quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Aquecimento global e Efeito estufa

Campo Grande,03 de Outubro de 2012
Nome:Paula Agostinho Nº27
Turma:9ºB      Prof:Carol
Matéria:Ciências 

                       Aquecimento Global 


Aquecimento global é o aumento da temperatura média dos oceanos e do ar perto da superfície da Terra que ocorre desde meados do século XX e que deverá continuar no século XXI. Segundo o Quarto Relatório de Avaliação do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (2007), a temperatura na superfície terrestre aumentou 0,74 ± 0,18 °C durante o século XX.
A maior parte do aumento de temperatura observado desde meados do século XX foi causada por concentrações crescentes de gases do efeito estufa, como resultado de atividades humanas como a queima de combustíveis fósseis e a desflorestação. O escurecimento global, uma consequência do aumento das concentrações de aerossois atmosféricos que bloqueiam parte da radiação solar antes que esta atinja a superfície da Terra, mascarou parcialmente os efeitos do aquecimento induzido pelos gases de efeito de estufa.
Modelos climáticos referenciados pelo IPCC projetam que as temperaturas globais de superfície provavelmente aumentarão no intervalo entre 1,1 e 6,4 °C entre 1990 e 2100. A variação dos valores reflete o uso de diferentes cenários de futura emissão de gases estufa e resultados de modelos com diferenças na sensibilidade climática. Apesar de a maioria dos estudos ter seu foco no período até o ano 2100, espera-se que o aquecimento e o aumento no nível do mar continuem por mais de um milênio, mesmo que as concentrações de gases estufa se estabilizem.
Um aumento nas temperaturas globais pode, em contrapartida, causar outras alterações, incluindo aumento no nível do mar, mudanças em padrões de precipitação resultando em enchentes e secas. Espera-se que o aquecimento seja mais intenso no Ártico, e estaria associado ao recuo das geleiras, permafrost e gelo marinho. Outros efeitos prováveis incluem alterações na frequência e intensidade de eventos meteorológicos extremos, extinção de espécies e variações na produção agrícola. O aquecimento e as suas consequências variarão de região para região, apesar da natureza destas variações regionais ser incerta. Outra ocorrência global concomitante com o aquecimento global que já se verifica e que se prevê continuar no futuro, é a acidificação oceânica, que é também resultado do aumento contemporâneo da concentração de dióxido de carbono atmosférico.
O consenso científico é que o aquecimento global antropogênico está a acontecer.O Protocolo de Quioto visa a estabilização da concentração de gases de efeito estufa para evitar uma "interferência antropogénica perigosa.Em Novembro de 2009 eram 187 os estados que assinaram e ratificaram o protocolo.
     
                    


                                                       





                                      Efeito Estufa




Uma representação esquemática das trocas de energia entre o espaço sideral, a atmosfera e a superfície da Terra. A capacidade da atmosfera terrestre para captar e reciclar energia emitida pela superfície do planeta é a característica do efeito de estufa.
O efeito estufa  ou efeito de estufa  é um processo que ocorre quando uma parte da radiação infravermelha emitida pela superfície terrestre é absorvida por determinados gases presentes na atmosfera. Como consequência disso, o calor fica retido, não sendo libertado para o espaço. O efeito estufa dentro de uma determinada faixa é de vital importância pois, sem ele, a vida como a conhecemos não poderia existir. Serve para manter o planeta aquecido, e assim, garantir a manutenção da vida.
O que se pode tornar catastrófico é a ocorrência de um agravamento do efeito estufa que destabilize o equilíbrio energético no planeta e origine um fenómeno conhecido como aquecimento global. O IPCC (Painel Intergovernamental para as Mudanças Climáticas, estabelecido pelas Organização das Nações Unidas e pela Organização Meteorológica Mundial em 1988) no seu relatório mais recente, diz que a maior parte deste aquecimento,observado durante os últimos 50 anos, se deve muito provavelmente a um aumento dos gases do efeito estufa.
Os gases de estufa (dióxido de carbono (CO2), metano (CH4), Óxido nitroso (N2O), CFC´s (CFxClx) absorvem alguma radiação infravermelha emitida pela superfície da Terra e radiam por sua vez alguma da energia absorvida de volta para a superfície. Como resultado, a superfície recebe quase o dobro de energia da atmosfera do que a que recebe do Sol e a superfície fica cerca de 30 °C mais quente do que estaria sem a presença dos gases «de estufa».
Um dos piores gases é o metano, cerca de 20 vezes mais potente que o dióxido de carbono, é produzido pela flatulência dos ovinos e bovinos, sendo que a pecuária representa 16% da poluição mundial. Cientistas procuram a solução para esse problema e estão desenvolvendo um remédio para tentar resolver o caso. Na Nova Zelândia pensou-se em cobrar-se taxas por vaca, para compensar o efeito dos gases emitidos.
Ao contrário do significado literal da expressão «efeito estufa», a atmosfera terrestre não se comporta como uma estufa (ou como um cobertor). Numa estufa, o aquecimento dá-se essencialmente porque a convecção é suprimida. Não há troca de ar entre o interior e o exterior. Já no efeito estufa atmosférico, parte da radiação infravermelha emitida pela superfície é absorvida pela atmosfera, aumentando sua temperatura, e parte é re-emitida em processo sucessivo que, ao final, termina com sua liberação para o espaço. Embora a temperatura aumente em ambos os casos, os processos físicos são bastante distintos.
A energia recebida pelo sol tem espectro de frequência diferente daquela emitida pela superfície terrestre. Os gases estufa são largamente transparentes à luz solar visível, e obstruem o infravermelho da Terra, retendo energia em nosso planeta.
O problema do aumento dos gases estufa e sua influência no aquecimento global, tem colocado em confronto forças sociais que não permitem que se trate deste assunto do ponto de vista estritamente científico. Alinham-se, de um lado, os defensores das causas antropogênicas como principais responsáveis pelo aquecimento acelerado do planeta. São a maioria e omnipresentes na mídia. Do outro lado estão os "céticos", que afirmam que o aquecimento acelerado está muito mais relacionado com causas intrínsecas da dinâmica da Terra, do que com os reclamados desmatamento e poluição que mais rápido causam os efeitos indesejáveis à vida sobre a face terrestre do que propriamente a capacidade de reposição planetária.
Ambos os lados apresentam argumentos e são apoiados por forças sociais.
A poluição dos últimos duzentos anos tornou mais espessa a camada de gases existentes na atmosfera. Essa camada impede a dispersão da energia luminosa proveniente do Sol, que aquece e ilumina a Terra e também retém a radiação infravermelha (calor) emitida pela superfície do planeta. O efeito do espessamento da camada gasosa é semelhante ao de uma estufa de vidro para plantas, o que originou seu nome. Muitos desses gases são produzidos naturalmente, como resultado de erupções vulcânicas, da decomposição de matéria orgânica e da fumaça de grandes incêndios. Sua existência é indispensável para a existência de vida no planeta, mas a densidade atual da camada gasosa é devida, em grande medida, à atividade humana. Em escala global, o aumento exagerado dos gases responsáveis pelo efeito estufa provoca o aquecimento do global, o que tem consequências catastróficas. O derretimento das calotas polares, dos chamados "gelos eternos" e de geleiras, por exemplo, eleva o nível das águas dos oceanos e dos lagos, submergindo ilhas e amplas áreas litorâneas densamente povoadas. O super aquecimento das regiões tropicais e subtropicais contribui para intensificar o processo de desertificação e de proliferação de insetos nocivos à saúde humana e animal. A destruição de habitats naturais provoca o desaparecimento de espécies vegetais e animais. Multiplicam-se as secas, inundações e furacões, com sua sequela de destruição e morte.

Influência de cada gás estufa no agravamento do efeito estufa.
Toda a absorção da radiação terrestre acontecerá próximo à superfície, isto é, nas partes inferiores da atmosfera, onde ela é mais densa, pois em maiores altitudes a densidade da atmosfera é baixa demais para ter um papel importante como absorvedor de radiação (exceto pelo caso do ozono). O vapor de água, que é o mais poderoso dos gases estufa, está presente nas partes inferiores da atmosfera, e desta forma a maior parte da absorção da radiação se dará na sua base. O aumento dos gases estufa na atmosfera, mantida a quantidade de radiação solar que entra no planeta, fará com que a temperatura aumente nas suas partes mais baixas. O resultado deste processo é o aumento da radiação infravermelha da base da atmosfera, tanto para cima como para baixo. Como a parte inferior (maior quantidade de matéria) aumenta mais de temperatura que o topo, a manutenção do balanço energético (o que entra deve ser igual ao que sai) dá-se pela redistribuição de temperaturas da atmosfera terrestre. Os níveis inferiores ficam mais quentes e os superiores mais frios. A irradiação para o espaço exterior se dará em níveis mais altos com uma temperatura equivalente a de um corpo negro irradiante, necessária para manter o balanço energético em equilíbrio.
As avaliações do Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC) são os mais completos resumos do estado da arte nas previsões do futuro do planeta, considerando vários cenários possíveis.
   

                














quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Movimentos constantes e Movimentos com aceleração

         Campo grande,1 de agosto de 2012                            
         Nome:Paula Agostinho nº 27
         Prof:Carol   Diciplina:Ciências




                                   Movimentos constantes

 Diz-se que o movimento de um ponto é "uniforme" em relação a um referencial S, quando nesse mesmo referencial o ponto se move com módulo da velocidade constante ou, equivalentemente, se a sua aceleração é nula (caso seja retilíneo), ou seja, movimento que tem velocidade escalar constante em qualquer instante ou intervalo de tempo.
A função horária do movimento uniforme é uma função do 1º grau em t. S = S_0 + v\times t, v é diferente de zero. Então, de acordo com um referencial:
Se v>0 temos MU PROGRESSIVO
Se v<0 temos MU RETRÓGRADO ou REGRESSIVO
Alguns exemplos de movimento quase uniforme (existem variações de velocidade quase imperceptíveis) podem ser: uma gota de água descendo por um tubo cheio de óleo, uma escada rolante,um carrossel, um aro descendo por uma haste metálica ou uma viagem interplanetária (que é o único movimento constante que o homem consegue produzir). Além destes, existem outros movimentos constantes mesmo, como a velocidade da luz e da gravidade.
A propriedade principal dos movimentos uniformes é que estes varrem espaços iguais em tempos iguais.

Em termos matemáticos, se \vec{r_{(t)}} for o vector que representa o deslocamento do objecto e t\, representar o tempo, tem-se que:
\frac{d\vec{r}}{dt} = \vec{v} = \mathrm{constante} ou seja, a velocidade instantânea é constante, ou \vec{a}=\frac{d\vec{v}}{dt} = \frac{d^2 \vec{r}}{dt^2} = \vec{0}, i.e., a aceleração é nula.
Note que, em todo movimento retilíneo uniforme, a velocidade instantânea do móvel é igual à velocidade média de todo o percurso percorrido por este corpo.

 A função Horária do Movimento Uniforme

No movimento uniforme temos que a velocidade escalar é constante e coincide com a velocidade escalar média em qualquer instante ou intervalo de tempo. Matematicamente, a velocidade escalar média pode ser expressa da forma seguinte:

Onde:
• ΔS é a variação de posição do móvel, ΔS = S – So; • Δt é a variação do tempo, Δt = t – to.
Substituído ΔS e Δt na equação da velocidade descrita acima, temos:

Fazendo tempo inicial igual a zero, to= 0, temos a função horária do movimento uniforme.
S = So + Vt
Essa é uma função do primeiro grau e é chamada de função horária da posição. Através dela podemos determinar a posição de um móvel num determinado instante.


                              Movimentos com aceleração

Quando um movimento apresenta variação da sua velocidade, ao longo do tempo, o movimento é um movimento variado - apresenta aceleração.
Os movimentos acelerados apresentam um aumento da velocidade e os retardados uma diminuição da velocidade.
A aceleração é uma grandeza que indica como a velocidade de um corpo varia ao longo do tempo.
A aceleração média, , é igual a:
em que é a variação da velocidade no intervalo de tempo Dt.
A aceleração é uma grandeza vectorial, que tem a mesma direcção do vector velocidade, . No caso de um movimento acelerado os vectores aceleração, , e velocidade, , têm o mesmo sentido. Num movimento retardado (aceleração negativa) o sentidos dos vectores aceleração e velocidade são contrários.
A unidade S.I. da aceleração é o m.s-2.
Aceleração instantânea
A aceleração instantânea é o valor da aceleração de um corpo num determinado instante.
Movimento rectilíneo uniformemente acelerado (m.r.u.a.)
É um movimento em linha recta, com um valor de aceleração constante positivo (Gráfico 1). O valor da velocidade do corpo aumenta ao longo do tempo (Gráfico 2). A aceleração , tem a mesma direcção e o mesmo sentido da velocidade, .

Gráfico 1

Gráfico 2
Movimento rectilíneo uniformemente retardado (m.r.u.r.)
É um movimento em linha recta, com um valor de aceleração constante negativo (Gráfico 3). A velocidade diminui ao longo do tempo (Gráfico 4). A aceleração, , tem a mesma direcção e sentido inverso ao da velocidade, .

Gráfico 3

Gráfico 4
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                      
                                                                                        

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Tabela Periódica

A tabela periódica consiste num ordenamento dos elementos conhecidos de acordo com as suas propriedades físicas e químicas, em que os elementos que apresentam as propriedades semelhantes são dispostos em colunas. Este ordenamento foi proposto pelo químico russo Dmitri Mendeleiev , substituindo o ordenamento pela massa atômica. Ele publicou a tabela periódica em seu livro Princípios da Química em 1869, época em que eram conhecidos apenas cerca de 60 elementos químicos.
Em 1789, Antoine Lavoisier publicou uma lista de 33 elementos químicos. Embora Lavoisier tenha agrupado os elementos em gáses, metais, não-metais e terras, os químicos passaram o século seguinte à procura de um esquema de construção mais precisa. Em 1829, Johann Wolfgang Döbereiner observou que muitos dos elementos poderiam ser agrupados em tríades (grupos de três) com base em suas propriedades químicas. Lítio, sódio e potássio, por exemplo, foram agrupados como sendo metais suaves e reativos. Döbereiner observou também que, quando organizados por peso atômico, o segundo membro de cada tríade tinha aproximadamente a média do primeiro e do terceiro. Isso ficou conhecido como a lei das tríades.[carece de fontes?] O químico alemão Leopold Gmelin trabalhou com esse sistema e por volta de 1843 ele tinha identificado dez tríades, três grupos de quatro, e um grupo de cinco. Jean Baptiste Dumas publicou um trabalho em 1857 descrevendo as relações entre os diversos grupos de metais. Embora houvesse diversos químicos capazes de identificar relações entre pequenos grupos de elementos, não havia ainda um esquema capaz de abranger todos eles.
O químico alemão August Kekulé havia observado em 1858 que o carbono tem uma tendência de ligar-se a outros elementos em uma proporção de um para quatro. O metano, por exemplo, tem um átomo de carbono e quatro átomos de hidrogênio. Este conceito tornou-se conhecido como valência. Em 1864, o também químico alemão Julius Lothar Meyer publicou uma tabela com os 49 elementos conhecidos organizados pela valência. A tabela revelava que os elementos com propriedades semelhantes frequentemente partilhavam a mesma valência.
O químico inglês John Newlands publicou uma série de trabalhos em 1864 e 1865 que descreviam sua tentativa de classificar os elementos: quando listados em ordem crescente de peso atômico, semelhantes propriedades físicas e químicas retornavam em intervalos de oito, que ele comparou a oitavas de músicas.Esta lei das oitavas, no entanto, foi ridicularizada por seus contemporâneos.
O professor de química russo Dmitri Ivanovich Mendeleiev e Julius Lothar Meyer publicaram de forma independente as suas tabelas periódicas em 1869 e 1870, respectivamente. Ambos construíram suas tabelas de forma semelhante: listando os elementos de uma linha ou coluna em ordem de peso atômico e iniciando uma nova linha ou coluna quando as características dos elementos começavam a se repetir. O sucesso da tabela de Mendeleiev surgiu a partir de duas decisões que ele tomou: a primeira foi a de deixar lacunas na tabela quando parecia que o elemento correspondente ainda não tinha sido descoberto. Mendeleiev não fora o primeiro químico a fazê-lo, mas ele deu um passo adiante ao usar as tendências em sua tabela periódica para predizer as propriedades desses elementos em falta, como o gálio e o germânio.A segunda decisão foi ocasionalmente ignorar a ordem sugerida pelos pesos atômicos e alternar elementos adjacentes, tais como o cobalto e o níquel, para melhor classificá-los em famílias químicas. Com o desenvolvimento das teorias de estrutura atômica, tornou-se aparente que Mendeleev tinha, inadvertidamente, listado os elementos por ordem crescente de número atômico.
Com o desenvolvimento da modernas teorias mecânica quânticas de configuração de eletrons dentro de átomos, ficou evidente que cada linha (ou período) na tabela correspondia ao preenchimento de um nível quântico de elétrons. Na tabela original de Mendeleiev, cada período tinha o mesmo comprimento. No entanto, porque os átomos maiores têm sub-níveis, tabelas modernas têm períodos cada vez mais longos na parte de baixo da tabela.
Em 1913, através do trabalho do físico inglês Henry G. J. Moseley, que mediu as frequências de linhas espectrais específicas de raios X de um número de 40 elementos contra a carga do núcleo (Z), pôde-se identificar algumas inversões na ordem correta da tabela periódica, sendo, portanto, o primeiro dos trabalhos experimentais a ratificar o modelo atômico de Bohr. O trabalho de Moseley serviu para dirimir um erro em que a Química se encontrava na época por desconhecimento: até então os elementos eram ordenados pela massa atômica e não pelo número atômico.
Nos anos que se seguiram após a publicação da tabela periódica de Mendeleiev, as lacunas que ele deixou foram preenchidas quando os químicos descobriram mais elementos químicos. O último elemento de ocorrência natural a ser descoberto foi o frâncio (referido por Mendeleiev como eka-césio) em 1939.A tabela periódica também cresceu com a adição de elementos sintéticos e transurânicos. O primeiro elemento transurânico a ser descoberto foi o netúnio, que foi formado pelo bombardeamento de urânio com nêutrons num ciclotron em 1939.





quarta-feira, 21 de março de 2012

Fenômenos Químicos e Fisicos

                                                       E.E.Adventor Divino de Almeida

Campo Grande,21 de março de 2012

Nome:Paula Agostinho nº 27 série:9º B Turno:Vespertino       Profª Carol  Matéria:(ciências)

 

Fenômenos Químicos

Um fenomêno químico acontece quando há uma alteração na estrutura atômica dos elementos envolvidos (na maioria das vezes irreversível). Por exemplo, a combustão. Um comburente (pode ser gasolina, álcool, etc) é combinado com oxigênio (O2) gasoso, liberando calor e produzindo um óxido. Os óxidos gerados mais comuns são o CO, CO2, H2O, etc. Alguns exemplos de fenômenos quimicos:
- Combustão (queima)
- Ferrugem (o ferro reage aos poucos com o oxigênio, causando oxidação)
- Fotossíntese (a planta captura CO2 da atmosfera e o transforma em seiva, liberando O2)
- Digestão (ácidos (HCl, por exemplo) presentes no estômago  destróem as moléculas de alimento)
Evidências de uma reação química:
- liberação de gás após a mistura dos reagentes
- formação de um sólido/liquido/gasoso após a mistura de reagentes (por exemplo, mistura-se dois reagentes liquidos e uma parte deles se transforma em sólido)
- mudança de cor dos reagentes
- mudança de temperatura

Uma reação química é uma transformação da matéria na qual ocorrem mudanças qualitativas na composição química de uma ou mais substâncias reagentes, resultando em um ou mais produtos. Envolve mudanças relacionadas à mudança nas conectividades entre os átomos ou íons, na geometria das moléculas das espécies reagentes ou ainda na interconversão entre dois tipos de isômeros. Resumidamente, pode-se afirmar que uma reacção química é uma transformação da matéria em que pelo menos uma ligação química é criada ou desfeita.

Características

Um aspecto importante sobre uma reação química é a conservação da massa e o número de espécies químicas microscópicas (átomos e íons) presentes antes e depois da ocorrência da reação. Essas leis de conservação se manifestam macroscopicamente sob a forma das leis de Lavoisier, de Proust e de Dalton. De fato, essas leis, no modelo atômico de Dalton, se justificariam pelas leis de conservação acima explicitadas e pelo fato de os átomos apresentarem valências bem definidas. Ao conjunto das características e relações quantitativas dos números de espécies químicas presentes numa reação dá-se o nome de estequiometria.
Deve-se salientar que uma ligação química ocorre devido a interações entre as nuvens eletrônicas dos átomos, e que então reação química apenas envolve mudanças nas eletrosferas. No caso de ocorrer mudanças nos núcleos atômicos teremos uma reação nuclear. Ao passo que nas reações químicas a quantidade e os tipos de átomos sejam os mesmos nos reagentes e produtos, na reação nuclear, as partículas subatômicas são liberadas, o que causa redução de sua massa, sendo este um fato relacionado à existência de elementos isóbaros, isótonos e isótopos entre si.
Um exemplo de uma reação química é (ambos os regentes em solução aquosa):
NaCl + AgNO3 NaNO3 + AgCl
Nesta reação química, ao passo que o NaNO3 permanece em solução, formou-se uma ligação entre a prata (Ag) e o cloro (Cl) o que resultou em um produto sólido de cloreto de prata (AgCl), pode-se então dizer que houve uma reação química.


                                                    Fenômenos Físicos

 Os fenômenos físicos são aqueles onde as propriedades da matéria não se alteram (ponto de fusão, ebulição, etc), e onde não haja mudança na sua constituição atômica: derretimento do gelo, ebulição, dissolução de sal ou açucar em água, são fenômenos físicos, pois mantém suas propriedades intactas, bem como a composição química. No caso da dissolução do sal (NaCl) em água, a molécula de sal é quebrada em Na+ e Cl-, quando a água evaporar, esses íons e ânions vão se juntar novamente e reconstituir o sal. A evaporação é um fenômeno físico, pois com a ação da luz solar, os átomos que constituem a água (H2O) vão ficar com um maior estado de agitação, causando a sua separação e a consequente evaporação. Em uma pressão maior, seria necessário muito mais energia (calor, luz solar) para causar essa separação. Não há qualquer alteração nas propriedades do elemento, e o precesso é reversível.
Fenômeno físico é toda transformação da matéria que ocorre sem a formação de novas substâncias.

 Exemplos

  • O fogo
  • A fusão do gelo
  • A ebulição da Água
  • O acender de uma lâmpada, entre outros...
  • Cortar o papel com uma tesoura
  • Copo que quebra;
  • Água oxigenada que borbulha ao entrar em contato com um ferimento.

 Explicação

São os que se relacionam com a luz, o som, o magnetismo, a eletricidade etc. Eles não alteram a composição nem as propriedades químicas das substâncias

 


quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Conceitos Básicos da Química

E.E.Adventor Divino de Almeida
Campo grande,15 de fevereiro de 2012 
Aluna: Paula Agostinho 
ano: 9º  Turma: turno: Vespertino 
Profª Carol
Matéria: Ciencias   



    
QUÍMICA:
  • Ciência que estuda as substâncias, suas estruturas, suas propriedades e suas transformações químicas.
  • Ciência que estuda a matéria, as substâncias que a constituem e suas transformações.
MATÉRIA: Tudo que possui massa e ocupa lugar no espaço(misturas). Ex. madeira, granito, as plantas, o corpo humano, água, o ár., hematita(minério de ferro), etc.

SUBSTÂNCIAS :São os diversos tipos de constituintes da matéria(moléculas). Ex. água(H2O),sal do mar (NaCl), açúcar sangüíneo (C6H12O6), sacarose (açúcar de cozinha) (C12H22O11)etc.
Divisão:

  • Simples - formada por átomos do mesmo elemento
  • Composta- formada por mais de dois átomos (ou íons) diferente
CORPO: Porção limitada da matéria
Ex: tábua de madeira, pedaço de granito, barra de ferro, etc.
OBJETO: É um utensílio fabricado para ser útil ao homem. Ex: mesa, cadeira, caderno, caneta, roupas, etc.
ELEMENTO QUÍMICO: É o nome dado a cada um dos diversos tipos de átomos. Ex: Hidrogénio, Hélio, Carbono, Cloro, Flúor, etc.
ÁTOMO: É a menor estrutura básica formadora das substâncias, constituídas essencialmente de prótons, nêutrons e elétrons.
MOLÉCULAS: Conjunto de átomos ou íons. Ex: H2O (formada por átomos), NaCl (formada por íons), etc.
MISTURAS: É a forma como encontramos a matéria na natureza (uma mistura de substâncias).
- As misturas podem ser: Homogêneas ou Heterogêneas)
SISTEMAS – é o nome dado a uma porção da matéria separa para efeito de estudo em laboratório.
Assim como as misturas os sistemas podem ser:
Sistemas Heterogêneos - Quando visualmente apresentam descontinuidade ou seja mais de uma fase.
Sistemas Homogêneos – Quando apresentam uma única fases, mesmo com auxílio de potentes microscópios, entre os constituintes da mistura (também chamada de soluções)
FASE: Cada porção visualmente uniforme do sistema ou mistura.
FENÔMENOS FÍSICOS E QUÍMICOS
Fenômeno Físico - dizemos que a matéria sofreu transformação física quando, analisando o resultado, constata-se que sua composição não sofreu alteração. Estes fenômenos são ditos também de reversíveis, ou seja podemos fazer o caminho de volta facilmente. Embora existam muitos fenômenos físicos para a química o que mais interessa são as mudanças de estado físico.
Ex.: Evaporação da água por aquecimento, basta resfriar-mos para termos ela líquida novamente.
As substâncias puras possuem propriedades físicas (fusão, ebulição, massa, densidade, dure
za, etc.) bem definidas, sendo estas características usadas para diferenciar ou determinar a pureza de um sistema.
As mudanças de estado físico da matéria recebem nomes particulares:
Fenômeno Químico – quando a matéria sofre um fenômeno químico constata-se que houve mudança na sua composição. Estes fenômenos são ditos irreversíveis e as substâncias iniciais são denominadas reagentes, enquanto as formadas chamam-se produto da reação. As reações químicas ocorrida nos fenômenos químicos são representadas graficamente por equações químicas.
    Ex.: Na queima do carvão, o carbono e o oxigênio são os reagentes e o gás carbônico o produto da reação.
    TIPOS ESPECIAIS DE MISTURAS:
Na natureza a matéria é encontrada em forma de misturas ou seja uma “salada” de substâncias.
Existem misturas que se comportam como substâncias puras em algumas mudanças de estado físico, recebendo nomes especiais

Misturas Eutéticas – Comportam-se como substâncias puras durante a temperatura
de fusão (sólido para líquido – TF ). Ex.: Solda (estanho + chumbo), Gelo + sal de cozinha.
Misturas Azeotrópicas – Comportam-se como subs-tâncias puras durante a temperatura de ebulição (líquido para gasoso – TE ). Ex.: (Álcool 96% + água 4%).